Sacerdotisa da bruxaria, pratica magia há 13 anos e se identifica com a filosofia perene - ideia de que a verdade é uma só, mas foi disseminada em cada cultura, tempo e localização de forma diferente atendendo as necessidades daquele momento, ou seja, todas as fés são válidas e têm algo a nos ensinar. Estuda as mais diversas religiões e filosofias, acrescentando aquilo que faz sentido à sua vida espiritual. A Helê acredita que estudando e praticando, algum dia chegará ao caminho natural do ser humano: a sabedoria.
É importante que a bruxa mude seu altar. A natureza, muda.
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É importante que a bruxa mude seu altar. A natureza, muda.
Essa necessidade nasce, principalmente, para bruxas que ficam muito tempo em casa - como eu. Os elementos do altar são símbolos: eles carregam uma infinidade de significados para a bruxa e, como uma ponte, levam nossa mente (consciente ou inconsciente) para sua magia. Acontece que o nosso cérebro está sempre economizando energia. Com o tempo, “paramos de enxergar” o nosso altar, pois a familiaridade leva à falta de atenção.
As mudanças podem ser feitas através dos elementos das estações (os sabás), de novos símbolos que agregamos aos nossos estudos ou, simplesmente, trocando uma coisa ou outra de lugar.
Particularmente, sou uma grande tradicionalista (e caoista também, se for possível) no quesito decoração, símbolos, acessórios, roupas e etc.
Para minha bruxaria como filosofia de vida, as coisas não devem ser apenas coisas, mas sim, serem preenchidas de significados. Deve-se atribuir sentido, empoderando tanto a minha casa, a minha magia, quanto um simples colar de uso diário.