07 | Sussurro das Musas

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As Musas me pedem calma. Quando chegamos num equilíbrio entre a razão e a emoção, depois da prática e de muita experiência, é nítido, quase que óbvio, quando há uma energia específica em ação na nossa vida, seja divindade, entidade, símbolo ou inteligência espiritual. “Será que é minha intuição, ou estou imaginando coisas?” - não existe mais espaço para este tipo de questionamento. Bom, sendo assim, agora, vivo com As Musas sussurrando para mim. 

Eu sei que não foi o compromisso que deu errado e foi desmarcado, mas sim, Elas me dizendo que não preciso ter pressa. Eu sei que foram Elas sussurrando no meu ouvido antes de eu entrar de cabeça em mil projetos diferentes. E sei que há energia Delas quando eu lembro que não preciso lotar minha agenda das 7h30 às 23h. É porque eu não tenho calma. Claro, sou muito paciente com as pessoas, mas não comigo. Eu exijo de mim coisas que não posso alcançar. E Elas estão me corrigindo. 


A verdade, em suma, é que a minha experiência com As Musas tem me ensinado sobre o meu grande desafio desta encarnação, a dificuldade da Helena: viver com prazer, aproveitar a vida e a manifestação. Já contemplo as virtudes, muitos conhecimentos que vêm com facilidade (penso eu, que memórias das vidas passadas - afinal, alguma coisa a gente tem que trazer de lá, né?) e bençãos divinas. Mas e a felicidade, vontade e prazer de viver?


Estar viva de fato, na Terra, na manifestação, na matéria. Enxergar a beleza da dualidade, da comédia e da tragédia. E viver, sentir-me vivendo! Não apenas estimulando o mental e o espiritual, mas viver o corpo e aquilo que é supérfluo. E nesse ciclo com Elas, admito, foram poucas as vezes que a melancolia me pegou. 


Até mais beleza eu enxergo quando olho meu reflexo no espelho. Elas vem me ensinando… a excelência em estar viva.






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